quinta-feira, 30 de abril de 2009

Declaro que:

tive uma semana intensa, onde:
me apeteceu matar um espanhola,
continuei a não tocar em álcool,
aprendi a fazer poker face,
cozinhei uns fantásticos crepes,
recebi os meus amores,
entreguei um trabalho horroroso sobre a coca-cola,
apanhei sol,
fui a ciudad rodrigo,
ri que nem uma maluca,
apaixonei-me pela minha vida,
e em sete dias o Challet vai ter mais que 15 pares de pés a pisá-lo!

Oh Yeah!
Aqui eu sou tão feliz!!!

domingo, 26 de abril de 2009

yo quiero bailar toda la noche

Provei mais uma teoria fantástica! E é tão bom saber que tenho razão!

Ao longo dos tempos os meus amigos têm-me vindo a designar de esponja, nome que recuso aceitar e pelo o qual não respondo, no entanto e não obstante tenho que admitir que a minha estada por Lisboa por épocas de Páscoa foi bem regada.

Um facto inegável e que me vai fazer provar a teoria que é possível sair à noite e não tocar em álcool vão ser os próximos meses da minha vida, por sinal também os últimos em Salamanca! Por motivos de saúde (ai que coisa tão pomposa!!!) não posso tocar em álcool até fins de Junho... e mesmo assim, caros leitores, a noite tem um encanto especial!

Yo quiero bailar toda la noche! E foi mesmo isso que eu fiz ontem, depois de muitos bares, os pés já acusavam as maleitas de quem continua a insistir nos saltos altos, a cabeça tinha uma moinha mas eu tinha a barriga cheia de diversão! E hoje, bom hoje acordei sem restos de ressaca, fui mega produtiva pela manhã e sinto-me lindamente por poder comprovar a teoria que eu gosto mesmo é de dançar até altas horas da manhã.

Descobri um bar fantástico que está a festejar a Feira de Sevilla... imaginem a boa música e o bom salerooo!

Boa semana,
Beijinhos a todos,
Maria Bailarina




O Tomaca e o Vasco chegam hoje... ui ui!

sábado, 25 de abril de 2009

obsessões chegaram ao fim!

Com o passar do tempo esqueci-me que já estou em Abril e que por isso já passei o meu mês das obsessões!

Bolas!!! Há uma delas que não consigo largar, nem quero! Melendi, a sua voz rouca, a riqueza musical, a inteligência das letras... Melendi vem a Salamanca dia 27 de Setembro, e sabem quem não vai perder por nada deste mundo? EU!!!

Beijinhos!

Apresentações

Irene
Damián y Juanita

Óscar y Juanita


Jessica y Juanita



Hoje sinto-me incrivelmente inspirada, ou então não me apetece continuar a olhar para a marca Coca-Cola com os olhos de quem analisa uma empresa... por isso está na hora de vos apresentar aqueles que, de uma maneira ou outra, marcaram os dias de Salamanca e tornaram tantas e tantas vezes os dias mais alegres!

Jessica Otero Ely, nascida a 20 de Março de 1986. Tirou tradução na Universidade de Salamanca (USAL) e agora está na Pontifícia (UPSA) a tirar o Master em Publicidade. É a única pessoa que eu conheço que nunca se emborrachou, nunca acordou de ressaca e se lembra sempre das noites... acho que está a precisar de um rally Ginjinha para ver o que é bom para a tosse.

Damián Fernández Rodriguéz, nascido a 25 de Dezembro de 1986. Também tirou tradução na USAL e está agora na UPSA no Master de Publicidade. Como bom Gallego que é tem uma enorme paixão por Portugal e o seu ponto alto são as noites em que divaga pelas ruas de Salamanca a gritar calão português – é a pessoa com quem eu brindo mais.

Irene Rivero Bañuelos, nascida a 4 de Junho de 1985. Para não escapar à tradição também andou na USAL em tradução e seguiu o Master em Ciências Empresariais na mesma instituição. É de Santander, e como todas as pessoas que vivem bem pertinho da praia carrega consigo as noites de fiesta pura e dura, é a pessoa que conhece mais pessoas por metro quadrado.

Óscar Mora García, nascido a 16 de Janeiro de 1985. mais um menino de tradução da USAL que seguiu para a UPSA para o Master de Publicidade. É um mimo de pessoa, está sempre pronto a ajudar e parece viver para a faculdade, foi ele que me disse que tinha a vida hipotecada aos estudos. Sabe todas as músicas que tocam pela noite dentro.

Depois, não me posso esquecer da Juanita... a nossa tuga que nos acompanhou ao longo do 1º semestre e que tem a cabeça sempre no ar. Festa é o seu nome do meio... por agora encontra-se a acabar o curo na Católica em Lisboa. Te digo, mi amor, si a ti te gusta a mí me encanta.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

futuro... ?cuándo llegas?

'el futuro empieza cuando la certidumbre de nuestras vida termina' - o meu já começou!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tentei, em vão, reiniciar os meus estilhaços assim que cheguei a casa. Pus a cafeteira a funcionar, olhei pela janela e comecei a divagar. Quando dei por mim apercebi-me bem das voltas que a minha vida deu nos últimos tempos, demasiadas voltas para que eu possa reabrir este blog e ele continue a fazer sentido na linha que seguia outrora.

Por isso mesmo, e porque a poesia diz sempre o que a alma tem medo de exprimir a melhor maneira de recomeçar é com Pablo Neruda:

“Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is"
a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite,
uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!”

Pablo Neruda

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Emoções Fortes - J.B.

Mais uma vez volto a empacotar as roupas, os sapatos, levo comigo os sorrisos dos manos, os mimos da Mãe, as cores do mar, o cheiro da praia.

Em pouco tempo regressarei de vez, há qualquer coisa neste último regresso que me assusta, tanto que passei a manhã a evitar enfrentar as malas. Sei que volto por muito pouco tempo, que vou estar em trabalhos, exames e últimos olhares daquela que foi a minha cidade este ano.

A vinda a casa, na Páscoa, deixou-me a certeza que onde quer que esteja, a minha morada é onde estão as pessoas que me fazem felizes, que me abraçam com saudades, que me ralham com preocupações, que me acompanham as maluqueiras de uma noite, que se passeiam comigo sem rumo, que ficam por muito tempo no silêncio dos quilómetros.

Foram dias de emoções fortes, de descobertas de limites, de novas aventuras, de alguns erros, de muita diversão. Não sei, como sempre, agradecer a cada um de vocês os bons momentos, por isso só vos posso garantir que regresso dentro em breve para mais estilhaços... para mais momentos de apostas altas.

Por agora, e aqui,
Até Já Portugal,
Hasta Pronto Salamanca!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Maria Gaivota

Há umas semanas atrás, em conversa com o J. que está a viver em Madrid, ele disse-me que não via uma gaivota desde Agosto... caiu-me a ficha naquele instante.

É claro que vi uma gaivota depois de Agosto do ano passado, nunca me tinha era apercebido que ver ou não ver uma gaivota implica estar perto ou longe do mar - e aí está o verdadeiro busilis! Aí reside toda a magia de uma tarde numa esplanada a ver o mar, aí reside a magia de uma noite de estrelas, aí reside a essência de uma manhã em minha casa. É aqui, perto do mar, com o grasnar das gaivotas, (caio na tentação de atribuir o grasnar à gaivota, se estiver enganada, por favor corrijam-me), que me sinto em casa, numa casa onde o cheiro a torradas salta da cozinha e se ouve o borbulhar da água na cafeteira porque está na hora do chá.

Tanta magia me trouxe uma gaivota neste minha estada por Portugal, tanta que nunca me esquecerei que foi ela, a gaivota, que me fez ver como é bom regressar aos braços da família, ao conforto dos amigos, à cumplicidade de uma cerveja numa qualquer ruela do Bairro Alto!

A Gaivota da minha vida, apareceu neste ventoso Abril de 2009, e vai marcar todos os Abris da minha vida - têm sido dias de demasiado entusiasmo, em que o objectivo se resume a uma ficha de poker... minha querida Gaivota, ainda bem que aqui chegaste! Hoje, agora e aqui - ainda sou mais feliz do que era quando me fui embora e não te dava o devido valor. A magia do momento está em saber como tê-lo e gozá-lo até ao fim.

Boa Páscoa meus amigos,
Obrigada por tudo o que temos passado juntos,
Aquele abracinho forte,

Maria Gaivota




P.S.- A Avó ligou do Brasil... ia morrendo! Não ouvia a sua voz há três meses... foi tão bom!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

via Parede

Caros leitores,

encontro-me em casa! Naquela casa que cheira a casa, que tem as pessoas habituais de minha casa, aquelas coisas que sabem a casa!

Cheira-me a mar da janela, há estrelas no céu!

Aqui, eu sou tão feliz!