Há dias em que a Natureza desafia a Humanidade e eu gosto desse jogo.
A Primavera quer dar o ar da sua graça, as crianças brincam despreocupadas por entre as ruas centenárias, os velhos passeam as bengalas, os adolescentes namoriscam entre os bancos dos jardins, os casacões de Inverno cinzentões dão lugar a jaquetas mais leves e frescas... há no ar um cheiro eminente, é o perfume das flores que vão desabrochar em pouco, há o ar leve dos raios de sol, há uma vida que quer saltar para fora dos gorros, dos cachecóis, das luvas.
Hoje li um livro no miradouro do jardim de Calixto e Melebea, deixei que o sol me tocasse como não ousava há demasiado tempo, li um livro ao sol. Falei com um velhinho daqueles que penso só exixtirem em Espanha, e talvez seja presunção minha, e passei pelas ruas que ganham novas cores... hoje fui Princesa num jardim, fui dona de casa frente à tábua de engomar, fui aluna semi aplicada, fui teenager em busaca dos últimos saldos fantásticos, fui responsável e vim deitar-me cedo. Hoje foi mais um dia em que
Há dias em que a Natureza desafia a Humanidade e eu gosto desse jogo.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
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