Há mesmo dias em que sofro de verborreia... por isso hoje parece-me que a vou transpor em escritorreia.
Que se lixe quem não quer ler! Não obrigo ninguém a ler. Lê quem quer!
Hoje, neste dia em que declarei as minhas obsessões ao mundo da blogoesfera, também me apetece declarar que o Ser Humano é, por norma, parvo! Qualquer que seja o seu género, cultura, idade, meio social, não interessa para o caso - a partir do momento que é um Ser Humano é parvo e pronto.
1- Tem a incrível capacidade de ser masoquista.
2- Adora ser masoquista.
3- Sabe que é masoquista e não se chateia por aí além.
4- Ouve irrepetidamente diálogos parvos e masoquistas.
5- E, Graças a Deus, ama ser masoquista.
E eu pergunto-me:
1- O masoquismo dói mais que três aparelhos na boca ao mesmo tempo?!
Sim, dói.
2- Se dói mais que três aparelhos ao mesmo tempo porque raio é que se é masoquista?
3- Sabe, dói-lhe horrores, mesmo assim não luta contra a corrente do masoquismo! Porquê?!
4- Só mudam as personagens, os diálogos são, por norma, os mesmos! Então para que é que se conversa?!
5- Ama?! Será que é esse mesmo o sentimento que se tem quando se é masoquista? Amor?
E, adivinhem só! Não tenho nenhuma resposta que satisfaça os meus desejos de resposta. Nem uma que se assemelhe a alguma coisa parecida com resposta.
E neste meu exercício de escritorreia eis que me surge uma musiquinha cantarolada por algum poeta da música que diz qualquer coisa sobre caminhos (des)cruzados. E eu volto a questionar-me sobre as relações humanas e as suas teias masoquistas.
A única coisa que me descansa nesta 2ª feira interminável é que eu sei que neste jogo de masoquismo há sempre alguém que tem o discernimento de ser um bocadinho menos masoquista que o resto da manada.
Espero um dia, ser eu essa pessoa menos masoquista. Para já, vou desligar este poeta da música que me está a consumir os ouvidos. Depois talvez vá passear por entre as ruas da cidade... quem sabe se não esqueço o normal e as suas parvas regras e me ponho por aí aos abraços?
Talvez faça isso mesmo! Vou transportar a minha escritorreia para abraçorreia. Espero que ninguém me ache louca.
Ou se calhar até sou mesmo louca!
E daí?
Indiferente!
'Tenho a minha loucura e ergo-a como um faixo na noite escura'
Só não sei porque é que esta escritorreia não me larga de vez!
Porque hoje, dia 9 de Março de 2009 tenho que dizer ao mundo que aqui e agora
ODEIO AS RELAÇÕES HUMANAS
SOU APAIXONADA PELA VIDA
ADORO TER ESCRITORREIAS QUE IRRITAM OS VISITANTES DO MEU BLOG
ADORO ESCREVER MAIS RÁPIDO QUE O PENSAMENTO
É sinal que as minhas mãos sabem mais de mim do que a minha cabeça e subitamente as coisas quando são ditas perdem o seu cunho de segredo! E como é bom não ter segredos! Melhor ainda é poder sentir-me muito mais leve agora.
Vou calar de vez este poeta da música.
Vou passear de vez pelas ruas.
Vou deixar que o meu pássaro ganhe asas e voe para bem longe do planeta masoquista.
segunda-feira, 9 de março de 2009
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